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Mulheres conquistam espaços de liderança em TI e representatividade cresce 60% no setor

Mulheres conquistam espaços de liderança em TI e representatividade cresce 60% no setor
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“Precisamos dar voz às mulheres para que consigamos desmistificar a ideia de que não podemos ser boas executivas e boas mães”. A frase de Elize Pardin dos Santos, de 36 anos, vem como desafio para empresas avançarem na promoção de equidade de gênero. Ela está entre as 44,5 mil mulheres que atuam em uma área historicamente ocupada por homens: a tecnologia da informação (TI). Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam um crescimento de 60% na representatividade feminina no setor de TI nos últimos cinco anos.

Agora, cargos de liderança são realidade para as mulheres. Como é o caso de Helen Morais, de 37 anos, que hoje é gerente de projetos na TOTVS Curitiba. “Me apaixonei pelos assuntos de tecnologia e consegui migrar para a equipe de consultoria da empresa”, conta. “Estamos alcançando mais destaque ao longo dos anos. Mas, infelizmente, nem todas as mulheres vivem essa realidade. Já passei por lugares em que as oportunidades de crescimento eram escassas e a remuneração era discrepante em relação aos homens”, lembra a gerente de projetos.

As habilidades desenvolvidas pelas mulheres são preciosas para o mercado de trabalho. “Lideranças femininas tendem a ser mais resilientes, comunicativas e, principalmente, empáticas. Esses atributos serão fundamentais em um futuro cada vez mais tecnológico, volátil e rápido”, explica o diretor-executivo da TOTVS Curitiba, Márcio Viana. “Podemos e devemos avançar para garantir maior participação delas nas organizações. Não há dúvidas de que todos nós só teremos a ganhar com isso”, complementa.

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Mulheres são futuro de empresas

Não se trata somente de um livre interesse das companhias em apostar na variedade de gênero de forma natural. A movimentação está de braços dados com as exigências dos novos tempos. Elize, por exemplo, vislumbra migrar para gestão ou coordenação dentro da empresa em que atua. Ela entrou na TOTVS Curitiba em 2017 como trainee e desde então vem ganhando espaço. Hoje, ela é analista plena e, em breve, deve alcançar a função de especialista. “Percebo que as mulheres têm conseguido exercer funções que eram exclusivas para homens, ganhando notoriedade e tendo participação relevante na economia”, analisa Elize. 

Um dos caminhos para que a presença feminina nas empresas seja maior é estimular o reconhecimento da potência que elas representam. “As mulheres precisam ser lembradas para conquistar cargos de relevância nos mais diferentes setores de atuação. Esse é um projeto urgente e compartilhado, que depende da contribuição de toda a sociedade, e que precisa começar hoje”, avalia Márcio Viana. “É importante criar um mundo onde as pessoas realmente sejam medidas, avaliadas e remuneradas pelas suas competências, habilidades e performance. Fazer com que a igualdade seja real e palpável é um trabalho de gerações”, conclui Helen Morais.

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